- Ter capacidade de impor limites aos filhos é básico. Por exemplo: estabelecer um horário para desligar a televisão;

- Estabelecer limites, mas também cumpri-los, sem ceder diante da insistência infantil (manha) ou da chantagem emocional;

- Superar a oscilação entre a permissividade (“tudo pode”) e o autoritarismo (“nada pode”);

- Nunca dizer não a um filho sem dizer o porque;

- Não acobertar erro dos filhos;

- Pensar bem antes de ditar uma norma ou impor uma punição;

- Superar o condicionamento “esforço-recompensa”, “prêmio-castigo”. Esta forma de tratar os filhos pode ter resultados imediatos, mas causa dependência e impede o desenvolvimento da autonomia;

- Falar a verdade para criança: ela deve obedecer pela existência de um limite real e vital (como respeitar a sinalização de transito) e não pelo medo;

- Incentivar o filho a participar de jogos, porque todos tem regras e limites. Sempre que possível participe também;

- Ajudar os filhos a ter uma postura critica diante dos meios de comunicação (consumismo, exploração da sexualidade, etc.”)

- Na argumentação com a criança, apegar-se ao fator principal: se forem citados vários argumentos o principal perde a força;

- Acredite nas possibilidades do filho;

- Desenvolver em casa uma “pedagogia de participação” da criança (nas decisões e nos trabalhos domésticos);

- Não se sentir inferiorizado ou culpado por ter conflitos na família. O importante é saber enfrentar os conflitos, as contradições e não fazer de conta que não existem;

- Ajudar os filhos a pensar no sentido da vida. Sem uma perspectiva, corre-se o risco de cair no vale tudo: oportunismo, violência, drogas, desanimo. A visão que muitos pais tem em relação ao filho é a de que ele seria brilhante ou será um Zé ninguém. Os pais precisam perceber que existe outra alternativa que supera as duas anteriores: a formação de uma pessoa competente e solidária;

- Não sufocar a curiosidade da criança;

- Valorizar a escola e o estudo;

- Orientar a criança para que ela se preocupe em compreender, e não em decorar o que estuda;

- Acompanhar sempre a vida escolar do filho, e não só quando tira nota baixa ou quando é chamado pela professora;

- Participar da vida da escola (reuniões, conselho de pais, APM, conselho de escola, festas e comemorações).

Artigo extraído da revista Nova Escola .